Em um discurso emocionante, o presidente americano pediu paciência para recuperar a economia. Obama disse que vai continuar com a reforma no sistema de saúde, os investimentos em educação e em obras públicas.
O presidente americano, Barack
Obama, fechou a convenção democrata e garantiu o direito de
disputar a reeleição. Em um discurso emocionante, Obama pediu paciência para
recuperar a economia.
A arena estava
lotada. Ao todo, 20 mil pessoas esperavam o presidente Obama se candidatar a
mais quatro anos na Casa Branca.
Entre os
delegados dos 50 estados americanos, uma brasileira - a mineira Isabel Santos,
do Partido Democrata da Flórida, onde ela vive há 25 anos. Isabel viajou até a
Carolina do Norte com um cartaz dizendo: “Americanos de origem brasileira por
Obama”. Ela quer proteção para os imigrantes. "Minha convicção é de que
ele ganha e que futuramente nós poderemos ter uma reforma imigratória. É o que
nós estamos buscando", diz ela.
Antes do
presidente, o vice Joe Biden falou. Disse que Obama tem coragem, compaixão e
determinação e, com uma frase, lembrou que o presidente resgatou a indústria
automobilística e destruiu o inimigo terrorista: "A GM está viva e Bin
Laden está morto", ele disse.
Finamente, o
presidente chegou ao palco ovacionado pelos delegados. Fez um discurso
confiante. Estabeleceu o contraste com o adversário Mitt Romney desde o início,
quando lembrou que não é apenas um candidato: "Sou o presidente do
país", ele disse.
Conseguiu o
efeito que esperava e a impressão de que o cargo subiu à cabeça dele durou
pouco porque em seguida ele explicou que, não sendo apenas candidato, conhece
as responsabilidades da presidência e o peso que elas trazem, como, por
exemplo, a tristeza de mandar jovens para a guerra.
Para o presidente, a escolha não é apenas entre dois candidatos. É entre duas visões completamente diferentes do futuro. Os problemas do país têm solução, segundo Barack Obama, mas ele advertiu: vocês não me elegeram para eu dizer o que vocês querem ouvir, e sim para falar a verdade. E a verdade é que, para resolver os problemas dos Estados Unidos, serão necessários anos de trabalho.
Para o presidente, a escolha não é apenas entre dois candidatos. É entre duas visões completamente diferentes do futuro. Os problemas do país têm solução, segundo Barack Obama, mas ele advertiu: vocês não me elegeram para eu dizer o que vocês querem ouvir, e sim para falar a verdade. E a verdade é que, para resolver os problemas dos Estados Unidos, serão necessários anos de trabalho.
Obama disse que
vai continuar com a reforma no sistema de saúde, os investimentos em educação e
em obras públicas. E fez promessas novas, ambiciosas: criar um milhão de
empregos na indústria, dobrar as exportações nos próximos dois anos, cortar a
importação de petróleo pela metade.
Ele prometeu
também reduzir o déficit americano em US$ 4 trilhões na próxima década.
Obama afirmou que
a esperança da campanha de 2008 não morreu e disse aos delegados: “Se vocês
dividem comigo essa fé no futuro, essa esperança, eu peço essa noite, o seu
voto”.
A arena explodiu
em festa. No telão, belas imagens. Em uma delas, um cartaz: "Americanos de
origem brasileira por Obama".
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