O ensino a distância – que o governo pretende levar a crianças e jovens em todo o país – poderá alcançar também os brasileiros mais idosos. Este é o objetivo do Projeto de Lei do Senado (PLS) 344/12, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que já obteve parecer favorável da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e chegou há um mês à Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), onde tramita em caráter terminativo.
Segundo o texto aprovado pela CDH e enviado à CE, “serão oferecidos no âmbito das instituições de ensino superior, com caráter obrigatório nas universidades públicas, por meio de ações presenciais e a distância, cursos e programas de extensão para atendimento das pessoas idosas, por meio de atividades formais e não formais, na perspectiva da educação permanente”.
Em defesa de seu projeto, Cristovam lembra que, nos últimos vinte anos, mais de 20 milhões de jovens e adultos conseguiram concluir a educação básica e mais de 10 milhões de adultos obtiveram diplomas em cursos de graduação de nível superior.
Ao mesmo tempo, observa o autor, o número de brasileiros com mais de 60 anos de idade cresceu bastante e, dessa população, pela primeira vez, quase metade é constituída de homens e mulheres com escolaridade igual ou superior ao ensino fundamental.
"A universidade, além de povoada pelos adultos em seus cursos de graduação e pós-graduação, também se vê pressionada a abrir-se em programas de extensão para uma clientela cada vez mais idosa",afirma Cristovam.
Fonte: Agência Senado
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