Partiu do ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, a defesa de uma política
de valorização dos benefícios previdenciários semelhante à política de valorização do
salário-mínimo fixada durante o governo do ex-presidente Lula. Explica-se.
Quando Lula assumiu, o salário-mínimo acumulava perdas significativas por ter, anos a fio, sofrido reajustes
inferiores às perdas inflacionárias.
O salário mínimo hoje é reajustado, por lei, de acordo com o crescimento do Produto Interno
Bruto dos dois anos anteriores acrescido da inflação do ano anterior.
Uma medida provisória aprovada em março deste ano fixou esse modelo de reajuste até 2015. Esse sistema assegurou vantagens reais.
A valorização do mínimo alcançou, claro, os aposentados que recebem o piso. Todos os
demais, porém, continuaram a amargar correções abaixo da inflação. As perdas, já elevadas,
mantiveram-se.
O que se faz necessário, agora, é aproveitar a experiência do salário-mínimo para
recompor os vencimentos dos aposentados que
ganham acima do patamar.
As aposentadorias ja são baixas. Não se pode tolerar que sofram corrosão ainda maior
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