Em Brasília, dois casos de morte em hospitais particulares do DF assustaram a população trazendo desconforto e preocupação a todos que precisam utilizar a emergência.
Filho do presidente da Embratur, menino de 13 anos tem crise asmática e morre 19 horas após dar entrada em hospital particular. Família diz que houve negligência no atendimento do garoto.
A Polícia Civil e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) investigam a morte do estudante Marcelo Dino Fonseca, 13 anos, filho do presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), o ex- deputado federal Flávio Dino (PCdoB MA). A criança deu entrada no Hospital Santa Lúcia, na 716 Sul, no início da tarde de segunda-feira, após sofrer uma crise asmática e desmaiar durante uma atividade esportiva, no Colégio Marista, na 609 Sul, em Brasília.
Marcelo foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o quadro clínico se manteve estável até a madrugada de ontem. Familiares contaram que por volta da 05h30 da manhã ele foi medicado e voltou a ter dificuldade de respirar. Os médicos do Hospital Santa Lúcia tentaram reanima-lo, mas os esforços foram insuficientes para salvar o garoto, que morreu ás 6h15 de terça-feira (14/02).
O Hospital Santa Lúcia, onde Marcelo Dino morreu, nega qualquer tipo de negligência e ressalta o esforço dos médicos na tentativa de reanimar o garoto. De acordo com uma nota assinada pela diretoria e divulgada, foi o próprio centro de saúde quem acionou o Ministério Público para apurar os detalhes do atendimento prestado á vitima.
Secretario Duvanier Paiva Ferreira
Após sofrer um infarto agudo do miocárdio quando estava em casa, na 303 Sul, o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, morreu às 5h30 de quinta-feira (19), aos 56 anos, pelo fato de não ter um talão de cheque em mãos Dovanier foi levado aos hospitais Santa Lúcia e Santa Luzia e teve o atendimento negado decidiu Quando chegou ao Hospital Planalto — o terceiro na busca por uma emergência —, o quadro já estava avançado e os médicos não conseguiram reanimá-lo.
O secretário era conveniado da Geap, plano não coberto pelos dois hospitais, segundo as centrais de atendimento.
Duvanier era o responsável pela gestão dos servidores públicos federais e o homem forte da presidente Dilma Rousseff para liderar as negociações com sindicatos e demais entidades representantes do funcionalismo.


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