Embora o país tenha um número de cristãos bem significativo (83 %), a maioria deles não desfruta das promessas contidas na Palavra de Deus, tais como prosperidade e saúde. Pelo contrário: além da fome que afeta a região, o número de contaminados pelo vírus HIV é grande – cerca de 50% da população.
Com o objetivo de levar esperança e fé a essa população tão marcada pelo sofrimento, em outubro de 1996 a Igreja Universal do Reino de Deus se instalou no país e, apesar das inúmeras perseguições, se expandiu, com uma importantíssima atividade de auxílio espiritual e social, já tendo recuperado muitas vidas para Deus.
Apesar do esforço empreendido pela IURD em levar a salvação aos que sofrem, por meio da Palavra de Deus, muitos ainda buscam nos sacrifícios de animais e até mesmo humano, a solução para diversos problemas. No último dia 27, a Rede Record exibiu em seu programa “Domingo Espetacular” uma matéria alarmante. Crianças ugandenses são sacrificadas em rituais de magia negra visando à prosperidade. As que não são mortas são mutiladas, carregando marcas físicas e psicológicas por toda a vida. O terror tomou conta do dia a dia de milhões de famílias, preocupadas com seus pequenos, e milhares de outras choram seus filhos mortos ou desaparecidos.
Segundo a Fundação Gideon, fundada pelo pai de uma das vítimas (o menino que dá nome à instituição), neste momento são mais de 3 mil os desaparecidos, enquanto o governo local, que tem ligações com feiticeiros, admite apenas 300, e 50 mortes entre 2006 e 2011.
A realidade é mais grotesca do que aparenta. Em torno de 20% da população ugandense alega acreditar em magia negra (sem contar os que não admitem), e há a forte crença de que se um imóvel for construído sobre a cabeça de uma criança, será um lugar de prosperidade, sobretudo se for um prédio comercial. Houve um caso de uma criança enterrada viva nas fundações de um edifício, e os dirigentes da construtora não foram penalizados pela justiça.
Para piorar, a crença no sucesso dos feitiços é tão grande, que há um verdadeiro mercado ilegal de corpos de crianças. Um corpo infantil saudável pode valer até o equivalente a R$ 11 mil na zona rural e R$ 50 na urbana, a despeito da crise financeira local.
Fonte: Arca Universal
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