Estupros e suicídios.
Os adversários mais ameaçadores nas Forças Armadas norte-americanas são
internos. Nos últimos dois anos, ao menos 21 mil soldados sofreram violência
sexual. Atualmente, um militar da ativa se mata a cada 24 horas. E um veterano,
segundo o Departamento of Veterans Affairs, tira a própria vida a cada 80
minutos. Do inicio da guerra do Afeganistão, em 2001, até 10 de junho deste ano,
mais combatentes se suicidaram (2.676) do que morreram em atividades bélicas (1.950)
no país asiático.
Apesar de os números
alertarem para a gravidade da situação, as Forças Armadas estão perdendo a
batalha contra essas duas ameaças. A mesma dificuldade é vista no combate aos
estrupos de soldados, sendo do sexo feminino a maioria das vítimas. O
belicismo, o espírito de corpo, o respeito cego à hierarquia e o medo de ameaça
à promoção na carreira inibem o pedido de ajuda. Mesmo aqueles que procuram
auxílio são ignorados pelos superiores.
Fonte: Revista Carta Capital
Fonte: Revista Carta Capital
Comentário
Até que ponto pode ir o
desejo da realização profissional, até onde esse desejo pode ter supremacia em relação a estar bem consigo mesmo. A situação
especialmente das Militares Americanas vítimas de exploração sexual nas Forças
Armadas dos Estados Unidos só revela o que todos nós sabemos, mas por “cultura” somos levados a não aceitar, que os
soldados não são robôs ou máquinas produzidas para enfrentar o combate seja
urbano ou não.
Por maior que seja a capacidade de enfrentar adversidades
arriscando a própria vida, e manterem a frieza diante os seus inimigos em guerra porém em interior são
simplesmente humanos, homens e mulheres.
Que Deus tenha
misericórdia desses militares que tem passado por esse sofrimento!
Ricardo Quirino
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