Um estudo da Organização
Internacional do Trabalho (OIT), intitulado Panorama Mundial do
Emprego: Perspectivas pouco Animadora para os Jovens do Mercado Laboral, avaliou
que as taxas de desemprego juvenis pioraram ainda mais em nível mundial em
conseqüência da crise do euro que se propagou até as economias emergentes. Em
cinco anos, a taxa mundial de desemprego juvenil será de 12,9%, 0,2 pontos
percentuais acima das previsões para 2012.
“Paradoxalmente, somente nas
economias desenvolvidas se prevê uma diminuição das taxas de desemprego juvenil
durante os próximos anos. Mas por outro lado estas são as economias onde se
registrou o maior aumento do desemprego juvenil”, disse Ekkehard Ernst,
principal autor do estudo e responsável pela Unidade de Tendências de Emprego da
OIT.
O relatório afirma que haverá uma
diminuição gradual da taxa de desemprego juvenil nos países desenvolvidos, de
17,5% neste ano para 15,6% em 2017. A redução não está relacionada com as
melhoras no mercado de trabalho, mas sim ao fato de que muitos jovens deixaram
de procurar emprego, e estes que deixam de procurar não são considerados
desempregados.
Falta de
qualificação é uma barreira
Mesmo em países que registraram
melhoras na oferta de empregos, muitos jovens tem dificuldade para conseguir
trabalho. A falta de qualificação se torna uma barreira, como exemplo, um
trabalhador da construção que foi demitido por conta de um colapso no mercado
imobiliário e não encontra trabalho em outros setores por não ter os requisitos
necessários. “Isto produz desalento e um aumento das taxas dos que não
trabalham, não estudam, nem recebem formação”, explicou Ernst.
Durante sua conferência anual em
junho de 2012, a OIT adotou uma Resolução para que sejam criadas medidas que
enfrentem a crise do desemprego juvenil. Foram propostas ações em cinco áreas:
políticas macroeconômicas, empregabilidade, políticas do mercado laboral,
desenvolvimento da capacidade empresarial dos jovens e direitos. Em um apelo, a
OIT convida governos e interlocutores sociais a, entre outras ações, promover
políticas macroeconômicas e incentivos fiscais que apoiem o emprego, fortalecer
a demanda agregada e adotar medidas específicas e sustentáveis do ponto de
vista fiscal, como programas de emprego público e sistemas de garantias para
jovens.
Comentário
OIT prevê piora na taxa de desemprego
juvenil mundial para os próximos cinco anos.
Um estudo da Organização
Internacional do Trabalho (OIT), intitulado Panorama Mundial do Emprego:
Perspectivas pouco Animadoras para os Jovens do Mercado Laboral, avaliou que as
taxas de desemprego juvenis pioraram ainda mais em nível mundial em conseqüência
da crise do euro que se propagou até as economias emergentes. Em cinco anos, a
taxa mundial de desemprego juvenil será de 12,9%, 0,2 pontos percentuais acima
das previsões para 2012.
“ E para uma sociedade que está
envelhecendo de uma maneira bem rápida. Enxergamos uma outra
situação a ser encarada e vencida através de políticas públicas urgentes: a
quantidade de adultos e idosos que precisam se manter no mercado de trabalho,
devido a várias situações de ordem social.”
Ricardo Quirino
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