Livro ensina com ilustração crianças de 3 a 5 anos a iniciarem uma vida a dois





É muito interessante como algumas pessoas pensam que, o que é bom para elas pode ser maravilhoso para todos. Egoísmo ou vontade  de compartilhar ‘conhecimentos’? Vejamos o exemplo daqueles ‘jovens’ que ligam o som do carro no último volume, estacionam num posto de gasolina ,abrem as portas do automóvel para que todos os que passam  ouçam as suas preferidas. Eles perguntaram aos clientes e transeuntes se  querem ouvir tais músicas? Existem casos de vizinhos que agem da mesma forma, diga-se de passagem, gosto não se discute, diz o dito popular, mas na maioria das vezes são músicas recheadas de letras que se juntar tudo não sobra uma frase aproveitável  sequer .
  Mas porque estou dizendo isto? Exatamente pelo fato dessa publicação absurda, polêmica, que aborda instruções para sobre iniciação sexual. A editora pode publicar o que quiser, estamos em um país onde há o direito à  liberdade de expressão, exato! A liberdade também se refere ao direito dado a outras pessoas  de discordarem  de qualquer conteúdo apresentado a elas. Isso não é ditadura. Mas a pergunta é: Alguém consultou os pais para saber se eles precisam de orientações para educar seus filhos para iniciação sexual? Alguma pesquisa de campo foi realizada no meio da sociedade e se contatou que o resultado foi a necessidade da maioria dos pais e crianças na publicação de um material que abordasse o tema referido? Bem, o que é bom para poucos pode não ser nada agradável para muitos. Pense, medite,  um grande abraço e fique com Deus.




ASPA-DF e CONFENAPA

As entidades representativas de pais e alunos em âmbito nacional e no Distrito Federal vêm a público para se pronunciar sobre eventual possibilidade da adoção, nas escolas públicas e privadas, de livros paradidáticos que abordam educação sexual a exemplo da obra Aparelho Sexual E Cia, da autora francesa Héléne Bruller, conforme importante debate suscitado nas edições do dia 4 e 5 de fevereiro dos Jornais de Brasília e Correio Braziliense.


Nas matérias veiculadas, podemos ter uma ideia do que seja uma abordagem direta e realista do assunto educação sexual. Não somos contra a liberdade de expressão, direito assegurado no art. 5, inc. IV de nossa Carta Magna. Entretanto, assim como é um direito de cada sistema de ensino definir os materiais didáticos a serem adotados, é direito maior ainda dos pais de alunos, que bancam a conta da educação, de aceitarem ou não eventuais indicações de livros feitas pelas escolas, principalmente de livros que abordam um tema tão sensível que é a educação sexual de nossos alunos.


Entendemos que a questão de sexualidade é um dos pontos mais delicados em nossa sociedade. Isto porque questões culturais e religiosas são, inexoravelmente, envolvidas nesse contexto. O Estado pode ser laico, mas a maioria da população não é e, por isso, se por um lado temos que respeitar minorias, não podemos esquecer da maioria. A educação sexual, quando constar no projeto pedagógico, deve ser discutida com os pais, pois é imprescindível que a abordagem esteja de acordo com o entendimento e princípios de cada família e não de acordo apenas com a cabeça de educadores.


Chama a atenção o conteúdo do livro, pois a sua abordagem é muito direta e, ao nosso ver, totalmente dispensável para que as crianças de tenra idade e até adolescentes sejam bem orientados dentro de um contexto familiar e de valores que a maioria de nós, pais brasileiros, comunga. Não cabe ao governo, muito menos à escola, interferir, sob nenhum pretexto, na esfera de intimidade das famílias.


Por outro lado, os pais não devem terceirizar totalmente a educação de seus filhos, muito menos a sexual, à escola. Algumas escolas, a exemplo das confessionais, realizam um trabalho nesse sentido e, via de regra, profissionais responsáveis e que respeitam a linha filosófica das instituições e pensamento dos pais, abordam a questão de forma a não afrontar o senso comum da maioria das famílias sobre a questão sexual.


Diante disso, caso haja um fato concreto e os pais sintam-se incomodados, as entidades pretendem representar no MPF e MPDFT a fim de que esses órgãos, fiscalizadores da Lei, possam recomendar ao MEC e aos Secretários de educação e escolas privadas para que se abstenham de adotar livros que possam causar algum tipo de constrangimento aos pais e alunos, a fim de seja respeitado o princípio constitucional de inviolabilidade da intimidade de seus cidadãos insculpido no Art.5º, inc. X da Constituição Federal.
Luis Claudio Megiorin - Advogado e Presidente da ASPA-DF e Coordenador da CONFENAPA e membro do Fórum Distrital de Educação.






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